quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Marido: Fortaleça a cumplicidade com sua esposa

O homem é o cabeça da mulher, e é por essa razão que ele precisa exercer essa função com muita dignidade.
Maridos autoritários e egoístas dificilmente conseguem ter suas esposas como cúmplices em tudo que fazem.
O homem que trata a sua esposa com amor faz bem a si mesmo e fortalece a unidade do matrimônio, assim como o que a trata mal destrói a si próprio. Isso é inquestionável porque é bíblico.
O verdadeiro amor não se resume a um sentimento, mas principalmente a uma conduta.
A mulher é como um vaso frágil: extremamente delicada.
O universo feminino é mais sensível, mas isso não significa dizer que seu caráter é fraco ou débil.
Ao contrário do que muitos homens imaginam, a fragilidade feminina é uma característica dada por Deus. O Senhor preparou a mulher para desempenhar a nobre função de mãe e para isso ela precisa de ternura e sensibilidade.
Por essa razão é que Deus exige que o marido trate sua esposa com respeito, paciência, carinho, bondade e amor. Ser amável não quer dizer ser bobo.
A firmeza de caráter do homem certamente será cobrada por Deus, pois afinal ele é o cabeça da casa.
Quando há amor, há renúncia. Um marido que ama a esposa está sempre preparado para sacrificar em seu favor. Jamais usa a autoridade para seu próprio bem esperando ser servido. Seu objetivo é buscar a felicidade e bem-estar dela, tanto no plano emocional, físico, sexual e espiritual.
É imprescindível que conheça profundamente sua mulher para compreendê-la, amá-la e ajudá-la. Para isto, porém, é necessário escutá-la com atenção, pois só assim poderá protegê-la.
A mulher precisa se sentir protegida, segura e confiante em seu marido.
É função do homem assumir o seu papel atendendo ao governo familiar e resolvendo todos os problemas que estão sob a sua responsabilidade.
Ela precisa dizer: “meu marido é o meu pastor, nada me faltara”, como a igreja diz de Cristo: “O Senhor é meu Pastor…”

Unipress Internacional
Nilbe Shlishia


7 erros que não se deve cometer na vida sentimental

Segundo a Terapia do Amor, os 7 erros que não se deve cometer na vida sentimental são:

ANSIEDADE;
MENTIRA;
FALTA DE COMPREENSÃO;
CIÚMES;
INFIDELIDADE;
DÚVIDAS;
MEDO.

Recomendações sobre o namoro cristão

Namorar é gostoso. Se for escondido é mais gostoso ainda. Namorar no escuro, encostado no muro, bem abraçadinho, com a mão boba (de ambos) ninguém tá vendo é uma delícia; Mas, tudo que se planta, tem colheita, mesmo achando que, o que plantou foi pouca coisa ou que “não tem nada haver”.
Sobre o namoro recomendo 6 coisas para aqueles que são jovens da IURD:
1 - Antes de iniciar um namoro, a Benção do Pai, Criador vem na frente, seja diretamente ou pelas mãos do Pastor.
2 - O desejo de casar deve vir acompanhado da necessidade de conhecer e bem o noivo (a), os familiares próximos. Saber se é de boa índole e principalmente Homem (Mulher) de Deus. Os pais com certeza revelam quem são seus filhos.
3 - Se os pretendentes a namoro forem de pouca idade, com pouca ou sem condições financeiras, intelectuais e psicológicas, não iniciem namoro. Pois, namorar por namorar é dar inicio a festa da carne.
4 - Não demore a casar. Se pretende terminar os estudos pra depois casar, mas o tempo de estudo ultrapassa os 3 anos de namoro/noivado, então, esqueça o namoro ou esqueça os estudos.
5 - Além da preocupação com a vida espiritual do(a) pretendente, preocupe-se também com o nível cultural e intelectual dele(a). Nem todos são capazes de suportar cobranças do parceiro para outro falar ou escrever correto.
6 - Deixe bem claro qual o propósito de cada um em relação a obra de Deus; Se há desejo de pastorado, tudo isso tem que ser comunicado e bem resolvido no início do namoro.

Conquiste um casamento harmonioso

Saiba o que pode ameaçar a paz no amor

O lar é um pedacinho do Céu na Terra e nossa família um abrigo físico da fé que trazemos no coração.
A família, constituída pela ação do Espírito Santo, é a chave da vitória do homem e da mulher de Deus.
Essa família abençoada só se forma se jovens não dão vazão aos instintos do coração.
Muitas brigas e separações acontecem por causa de um coração corrupto e enganador.
Veja algumas atitudes que podem desarmonizar o relacionamento amoroso.

Confundir amor e paixão
Muitas pessoas confundem amor e paixão. Por causa disso, muitos jovens lançam suas vidas nas mãos de pessoas erradas. No futuro, isso se converte em infelicidade conjugal e muitos outros dissabores. Portanto, procure diferenciar seus sentimentos.

A paixão é um sentimento de forte intensidade, que anula a lucidez e a razão. Além disso, envolve sentimento de posse e satisfaz somente a si mesmo.
O amor é dirigido para o outro, ao contrário da paixão. É um sentimento que expressa o querer bem à pessoa amada.

Segundo a Bíblia, “o amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconveniente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba; mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará.” (1Coríntios 13.4-8)

Ofender com palavras
Muitas vezes, o casal tem dificuldade para lidar com certas emoções.
Uma delas é a ira, que aparece quando um dos dois deixa de se expressar, se sente culpado, sofre e fica aprisionado nesse sentimento que não faz bem. Na discussão, palavras que magoam são ditas e não se pode voltar no tempo para evitá-las.
Para evitar problemas, é bom expressar desde sempre o que se espera da relação, o que você tolera e também o que está disposto a oferecer.
Assim, as brigas não despertam a ira e o amor fica mais forte.

Falta de paciência
A impaciência traz conseqüências tristes.
Casamentos apressados podem acabar em divórcio, separação emocional e ainda mágoa nos filhos, que são crianças inocentes.
A solidão e a mágoa que esses relacionamentos produzem é indescritível.
Se optarmos por passar à frente do plano de Deus, unindo-nos a pessoas que não possuem o temor do Senhor, colheremos as conseqüências não apenas sobre nós, mas também sobre os filhos. É preciso cautela.

Enganado pela emoção

Há algum tempo, um amigo meu me contou um dos grandes arrependimentos de sua vida. É claro que eu não posso entrar em detalhes, mas essencialmente ele me disse o seguinte:
“Fui vítima do meu coração. Eu deixei minhas emoções tomarem conta da minha inteligência e agi pelos meus sentimentos. A decisão que eu tomei naquele dia iria me afetar pelo resto da minha vida. Só que naquele momento eu não estava pensando sobre o resto da minha vida, mas apenas no presente. Hoje, eu me arrependo amargamente da minha decisão. Mas não há nada que eu possa fazer sobre isso agora. Não posso voltar o relógio e fazer diferente. Eu tenho que viver com isso.”

Porventura a história do meu amigo fez você lembrar de alguma coisa? Você também já foi vítima dos seus sentimentos e emoções? Ou também está pagando o preço amargo de uma decisão errada, que você tomou por causa do seu coração enganoso?

Bem-vindo ao clube.
Você não está sozinho. Parece que a cada dia mais e mais pessoas estão sendo vítimas das emoções do coração.

Quando Deus nos criou, Ele nos deu uma grande bênção: O poder de escolha.
Nós podemos fazer escolhas na vida.
Este poder é tão grande que até mesmo Deus não se intromete.
Ele respeita nossas escolhas.

Porém, às vezes o que é bênção pode se tornar em maldição.
O que eu quero dizer, é que às vezes desejamos que tal poder de escolha nunca nos tivesse sido dado, pois as nossas más escolhas podem trazer terríveis conseqüências para a nossas vida.
Tendo em vista que a vida é feita de escolhas, basta uma escolha errada para que uma vida perfeitamente boa seja arruinada.

Por isso, é muito importante que você tome cuidado com as suas atitudes e decisões.
Vigie o seu coração para que este não o leve para lugares onde você não deve ir.
Cuidado com as distrações convidativas que você encontra pela estrada da vida.
São sempre coisas que lhe parecem muito promissoras aos olhos, e as emoções do seu coração vão gritar quando você passar direto sem se importar com elas – mas certifique-se de que você vai continuar caminhando em frente e que não vai olhar para a esquerda nem para a direita.

Você toma decisões todo dia – algumas pequenas, outras grandes. É crucial que você seja capaz de fazer distinção entre as decisões que têm por base uma emoção e aquelas que se baseiam na fé inteligente.

Emoções são temporárias e sempre mudam. Dê uma olhada no seu guarda-roupa, por exemplo. Lembra como você se sentiu ao adquirir aquele vestido bonito ou quando você comprou aquele terno há uns poucos anos atrás? Lembra como você se sentiu na primeira vez que o vestiu? E, só para completar, você se lembra como aquela roupa já não parecia tão bonita quando você viu um(a) amigo(a) vestindo algo melhor? Assim que saiu da moda, você já não achava aquela roupa tão bonita. Este é um tipo de decisão de compra que foi feita na emoção.

Decisões feitas através da fé inteligente tendem a ser firmes e resistentes ao teste do tempo. Você não se arrepende delas. Se fosse preciso, você faria tudo de novo e do mesmo jeito.

Certamente não é fácil separar estes dois tipos de decisão.
Decisões não vêm com uma etiqueta que diz se ela foi tomada por uma emoção ou pela fé inteligente. Mas você vai ter melhores condições de discerni-las quando você passar a viver pela fé e não mais pelos seus sentimentos.

Que Deus ilumine a sua mente e o ajude a fazer a escolha certa. Sempre.

Bispo Renato Cardoso

Família - À maneira de Deus

A primeira coisa mais importante na vida de um verdadeiro cristão é a sua salvação.
A segunda mais importante é o seu casamento.
No contexto bíblico, a família consiste de marido, esposa e filhos — estes compõem a família imediata. Tios, primos, sobrinhos etc são considerados como parentes, e por isso, ficam no segundo lugar entre outras prioridades.

O vínculo mais forte em uma família é exatamente aquele entre o marido e a esposa. Este é mais forte ainda do que o relacionamento entre pai/mãe e filho(a).

Foi o próprio Deus que disse:
“Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.
E é por esse motivo que a base da família está no casamento. É por isso que sempre dizemos que “depois de Deus, o casamento é a coisa mais importante na nossa vida.”

Infelizmente, muitas pessoas não prestam atenção aos conselhos de Deus que ensinam como ter uma família abençoada. Conseqüentemente, acabam por ver suas famílias se fragmentando através dos anos.

Quando as pessoas não atentam para o conselho divino e tentam fazer as coisas do seu próprio jeito, acabam sofrendo e fazendo outros sofrerem também.

Exemplos de fazer o que é contrário ao conselho de Deus incluem:

1. Quando o marido ou a esposa considera outra pessoa na família mais importante que a esposa/o marido. Essa é uma causa muito comum de problemas no casamento. Por exemplo, o marido se preocupa com a sua mãe mais do que com sua esposa, e coloca a mãe dele acima das outras coisas. Isto é errado. O marido não deve colocar a mãe ou qualquer outra pessoa entre ele e a sua esposa. Como filho casado, ele ainda tem que honrar pai e mãe, mas agora sua família imediata são a esposa e os seus filhos. Então ele deve honrar pai e mãe sem permitir que isso interfira no seu casamento. Eis a razão porque Deus diz: “Por isso, deixa o homem pai e mãe...” Qualquer problema que surja dentro do casamento, deve ser resolvido entre o marido e a esposa, e não entre o casal e suas respectivas famílias. A esposa, também, deve ter cuidado para não ficar com mágoa da sua sogra.

2. A esposa coloca os filhos acima do marido. Tenho aconselhado muitos casais cuja raiz dos seu conflitos é a atenção excessiva que dão aos filhos. Um exemplo disto é o de um casal que estava tendo problemas na vida íntima porque a esposa deixava o filho dormir na cama com ela, enquanto o marido tinha que dormir no chão ou em outro quarto. Isto é terrivelmente errado!

3. O homem que quer que sua esposa lhe dê filhos. Quantas mulheres tem passado pela dor de verem seus maridos partirem para os braços de outra mulher, simplesmente porque não puderam engravidar e lhes dar filhos! Se o valor da mulher estivesse somente na sua habilidade de dar filhos ao homem, então Deus teria dado ao homem a habilidade de botar ovos, ao invés de criar a mulher! Os homens precisam aprender a “amar a sua mulher como ao próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama.” (Efésios 5.28) Mesmo que a sua esposa não possa ter filhos, ainda assim ela é a sua esposa, e você precisa amá-la como ela é, “na alegria ou na tristeza.”

4. A esposa que não respeita o marido. O mesmo se aplica ao marido que não respeita a esposa. Deus escolheu o homem para ser “o cabeça da mulher.” Isto não significa que ele é superior a ela, mas simplesmente que ele é o líder e a autoridade no lar. O que eu quero dizer é que ele é um líder gentil e respeitador, não um ditador. A esposa não deve fazer as coisas sem que o marido saiba ou aprove. Se ela não age assim, então está derespeitando e se rebelando contra a autoridade dele, a qual foi-lhe dada por Deus. Por outro lado, o marido não deve abusar de sua autoridade para maltratar a esposa ou negá-la o que é dela por direito.

Maridos e esposas que querem ser felizes—e ver seus filhos felizes também—devem considerar um ao outro como a pessoa mais importante na sua vida.

Esta é a maneira de Deus.

Bispo Renato Cardoso

Por que alguns casamentos fracassam?

No início, no primeiro encontro, um olhar, um flerte, um calor no coração. A seguir, o breve ou longo tempo de namoro, a cortesia e a atenção são constantes, deixando ambos “embriagados” pelo amor. Aproxima-se o noivado, depois os preparativos para o casamento; a ansiedade pelas cerimônias civil e religiosa e a lua-de-mel são os pontos marcantes. Este é o início do novo lar.

Passam-se dois meses, 1 ano, 5, 10 ,15, 30 anos.

De repente, a mulher que aquele homem conheceu já não é mais a mesma, nem o homem que ela amou é mais aquele “príncipe encantado”.
A balança pende e o fiel oscila de um lado a outro.

Separação e divórcio deixam marido e mulher em situações diferentes e os filhos sofrendo; o fogo do amor queimou diferente, deixando dilacerado o coração que amara e lutara por uma vida a dois.
Por que fracassam muitos casamentos? Por que tantos casais permitem que a discórdia divida aquilo que Deus juntou?

Muitos lares se desfazem devido à imaturidade de um dos cônjuges.

A expressão “o amor é cego” muitas vezes impede a felicidade de um lar.

Um dos cônjuges tem melhor preparo que o outro e, com isso, o desequilíbrio gera problemas.

Além disso, muitos encaram o casamento como sendo uma aventura sem responsabilidades.

O erro, aliado ao medo, torna-se decisivo para o fracasso do matrimônio.

Outro fator que destrói um relacionamento é o egoísmo. Muitos maridos querem ver em suas esposas aquela mãe que os mimava e lhes fazia todas as vontades. Tal atitude é um perigo para o casamento; pode gerar discussões e até um trauma psicológico.

Muitos casais também confundem o significado das palavras ciúme e zelo. Zelo é a preocupação de um para com o outro e é dever dos cônjuges; ciúme é sinal de que a situação não vai bem, pois surge quando há carência de amor em um dos lados.
O cônjuge causador do problema se dedica, às vezes, mais aos outros ou até mesmo às coisas materiais do que à pessoa amada.
Num casal cristão, o problema mesmo é a falta da presença do Espírito Santo na vida de ambos. Em Provérbios 6:34 está escrito que “o ciúme excita o furor…” .

Diante de problemas, o casal deve sempre buscar soluções de Deus, através da oração e da compreensão mútua.

Alguns preceitos básicos, entretanto, precisam ser observados.

Os cônjuges, por exemplo, não devem ter muita familiaridade com pessoas do sexo oposto.
O marido deve ser o cabeça da família, amando e protegendo a sua mulher, que será o coração do lar, amando e obedecendo, no Senhor ao seu esposo.
Ambos precisam ter uma meta digna para a vida presente e lutar juntos para alcançá-la.
Marido e mulher têm que entender que não são senhores entre si, reverência e respeito, cumprindo mutuamente o privilegio conjugal.
Quando surgirem desavenças, conservem ambos a fé, a paciência e, sobretudo, a esperança.


Bp Macedo

Para saber se a pessoa escolhida é a certa veja como ela trata a obra de Deus

O serviço de ambos na igreja


Todo jovem realmente salvo tem como seu maior desejo salvar almas.
Aquele que não deseja salvar os que estão perdidos, mostrando o seu exemplo e falando da Palavra de Deus, ainda não foi salvo.

Lembro-me que antes de me converter, quando cheguei à igreja, muito jovem, ouvi o pastor perguntar quem gostaria de servir a Deus e fazer a Sua Obra.

Enquanto via outras pessoas se levantando e indo à frente em resposta àquele apelo, eu pensava: “Ah, não! Sou muito jovem para me envolver com essas coisas. Quando estiver mais velho, arrumado a minha vida e vivido o bastante, aí sim, quero dedicar algum tempo à igreja.”

Hoje sei que pensava daquela maneira porque ainda não havia experimentado a salvação.

Infelizmente, existem muitos jovens “cristãos” que pensam da mesma maneira.
Ainda não acordaram para a realidade da vida e da morte eternas.
É por causa de jovens assim que a Obra de Deus fica impedida de crescer mais rapidamente.

A Palavra de Deus nos exorta para a responsabilidade dos jovens:
Filhinhos, eu vos escrevi, porque conheceis o Pai...” (1 João 2.14).

Jovem, onde é que você tem aplicado a sua energia?
Além do mais, fazer a Obra de Deus é o mínimo que lhe cabe para agradar e agradecer a Ele por tê-lo poupado dos sofrimentos e por salvá-lo enquanto ainda jovem.

Pois quantos são aqueles que só conhecem Jesus depois de uma vida inteira de sofrimento? E aqueles que vivem a vida inteira sofrendo e ainda morrem sem Jesus?

Aí também está o verdadeiro sacrifício.
Quando um jovem decide entregar a sua vida para servir a Deus, está dando ao seu Senhor os seus melhores anos. Por isso, a melhor maneira de conhecer o caráter e a espiritualidade da pessoa com quem deseja se casar é verificar o tipo de serviço que ela apresenta ao Senhor Jesus na igreja e também fora dela.

Se a moça deseja saber se o rapaz será um bom marido depois do casamento e vice-versa, basta observar como ele(a) trata as coisas de Deus.
Isso porque Deus instituiu a união do homem e da mulher de tal modo que fez com que o homem representasse o Senhor Jesus e a mulher, a Igreja.

Daí a importância de ambos estarem envolvidos na Obra de Deus: para conhecerem melhor um ao outro e também crescerem juntos espiritualmente.

Devem jejuar juntos, orar, visitar os enfermos nos hospitais, evangelizar nas ruas e casas, participar das correntes de orações e campanhas especiais, das vigílias, ler a Bíblia juntos, etc.; enfim, devem procurar servir a Deus com as suas vidas.
Além do mais, enquanto vocês estiverem ocupados com a Obra de Deus não sobrará tempo para pecar, não é verdade?

Como converter o marido

Não devemos usar apenas palavras, mas atitudes

De que modo a mulher de Deus deve se comportar diante do marido incrédulo?
A mulher convertida tem o dever de testemunhar que ela é de Deus, não apenas com palavras, mas sobretudo com atitudes. Este é o único caminho para conduzir seu marido à salvação e salvar seu casamento.
O Espírito Santo assim orienta:
Mulheres, sede vós, igualmente, submissas a vosso próprio marido, para que, se ele ainda não obedece à palavra, seja ganho, sem palavra alguma, por meio do procedimento de sua esposa, ao observar o vosso honesto comportamento cheio de temor.”1 Pedro 3.1,2

Este texto sagrado diz respeito especificamente às mulheres de Deus.
O procedimento delas em relação aos maridos deve estar à altura da sua fé cristã, independentemente de eles as amarem ou não.

A submissão da qual trata o apóstolo Pedro diz respeito a um comportamento tal que o marido possa ler a Bíblia na vida da esposa.
Se ele confirmar sua comunhão com o Senhor Jesus, sentirá o profundo amor e a compaixão de Deus, e terá curiosidade em conhecer mais sobre a igreja que ela freqüenta.

Aí está o grande segredo do ganhador de almas!
Normalmente os convertidos se preocupam muito em pregar a Palavra de Deus aos incrédulos, e se esquecem de considerar a importância maior de viverem aquilo que pregam.

Ora, pregar é muito fácil, e até os descrentes têm ensinado a Bíblia.
O difícil é praticar a Palavra que se prega.
Os incrédulos estão fartos de assistir os hipócritas falando de Deus e, ao mesmo tempo, tendo um comportamento irregular.

Tem muita gente sendo pedra de tropeço para outras pessoas.
Infelizmente, vários maridos sentem até repugnância dos convertidos, porque têm visto suas mulheres com vestes santas aos domingos, porém durante o resto da semana agindo pior que eles, que são incrédulos.

Eles reparam em cada passo delas, para depois cobrarem.
É preciso que elas vigiem constantemente, para medirem as palavras pronunciadas e viverem mais aquilo em que crêem.

Se quisermos ganhar nossos entes queridos para Jesus, devemos agir com eles pela fé, como se já fossem convertidos.
Além disso, temos de praticar sempre aquilo que falamos; do contrário, de nada adiantarão nossos esforços espirituais.

Não devemos usar apenas palavras, mas atitudes de verdadeiros servos de Deus. Às vezes falamos demais e, entre as muitas palavras ditas, sempre há uma que machuca.


Trecho do livro "Perfil da Família de Deus" - Bispo Macedo

Há limitações para a submissão?

Um marido incrédulo precisa que sua mulher seja cristã o bastante para o tornar um homem de Deus

“Se o seu marido não lhe permite ter nenhum amigo, você apenas tem que se submeter a essa situação? Se ele vive lhe pedindo para fazer um empréstimo, mas nunca lhe ajuda a pagá-lo, você tem que sujeitar-se a esse transtorno? Se o seu marido a fere fisicamente, ou depende de você trabalhar e ainda fazer todo o serviço doméstico, você tem que subjulgar-se a esse incômodo? Se ele a faz sentar-se sozinha no quarto sempre que os amigos dele o visitam, porque ele não quer que você os veja, você tem que aceitar?”

Essas foram questões enviadas a mim por uma mulher que parece ser uma esposa muito triste e frustrada. Devido ao grande número de e-mails semelhantes, fico analisando até que ponto uma esposa deve sujeitar-se ao seu marido. Penso que está na hora de escrever algo sobre esse assunto!

É fato que se submeter ao marido é quase sempre muito difícil, especialmente se ele não se parecer em nada com o nosso Senhor Jesus.
Porém, um marido incrédulo (não-cristão) precisa que sua mulher seja cristã o bastante para que, no fim, ele próprio se torne um homem de Deus.
Ele precisa ser capaz de ver algo na esposa que seja diferente de todas as outras mulheres no mundo.

Que diferença é essa? O amor dela? Mas muitas mulheres até morreriam por amor! A beleza dela? Creio que não. A amizade dela? Não é isso o que qualquer um pode oferecer?

A diferença em sua esposa é exatamente esta: sua submissão.
Na realidade, nenhuma mulher no mundo consegue ser submissa, a não ser a que vive pela Palavra de Deus.

Ora, isso não significa que a esposa deve se submeter ao ponto de se magoar, perder sua fé, ou até mesmo destruir o próprio marido.
Nós não podemos obedecer a Deus e ao mesmo tempo O deixar, podemos?
Então, há limitações, também, em até que ponto uma esposa deve se submeter, e assim digo não para ir contra a Palavra de Deus, mas para aplicá-la na íntegra.

Deus nunca deu a entender que as esposas devem ser tratadas como escravas e nunca depreciou os seres humanos.
Ele não é um Deus cruel, que quer que façamos algo para nos machucar ou morrer.
Temos que conhecê-Lo para entendermos a Sua Palavra.
Ele criou a mulher para ser a auxiliadora do homem.

Se o seu marido a fere fisicamente, é seu dever ajudá-lo, buscando conselho profissional (que poderia significar apresentá-lo à polícia se você notar que sua vida está ou esteve em risco).
Pode parecer que você irá colocá-lo em dificuldades, mas de fato vai ajudá-lo a mudar.

Imagine, por um instante, que você não busca ajuda profissional e ele continua lhe agredindo, até que um dia, a mata.
Ele não irá estar em maiores dificuldades que a anterior?
Ou imagine, por exemplo, que ele não trabalha e você é forçada a ser o ganha-pão.
Se ele não estiver trabalhando por causa de uma situação que está fora do controle dele, então está bem; é seu dever ajudá-lo da forma que você puder. Contudo, se ele não estiver trabalhando apenas por satisfação com essa situação, então você não o está ajudando em nada, pagando as contas e provendo tudo, ou está?
Pare com esse absurdo!
Não apenas com palavras, é claro, mas deixe a brevidade dos recursos dele o colocar em uma inevitável e desesperadora necessidade de procurar um trabalho.

Por fim, observe!
Temos que nos submeter, mas não temos que ser tolas em nossa submissão a ponto de destruir nossa fé em Deus ou até mesmo nossos maridos.
Somente se submeta se for para ajudar; caso contrário sua submissão pode destruir tudo por completo.

Na fé,
Cristiane Cardoso

A submissão

A mulher se submete ao marido movida pelo Espírito do amor

No reino deste mundo, a palavra submissão significa servidão.
Os mais fracos são obrigados a se submeter aos mais fortes.
No Reino de Deus, no entanto, submissão significa grande prazer em servir, pelo amor.

Enquanto neste mundo as pessoas mais fracas são subjugadas pelas mais fortes, pelo poder do dinheiro, da posição ou até mesmo pela força física, no Mundo de Deus, Seus servos fazem questão de Lhe servir de todo o coração e com todas as suas forças, movidos pelo Espírito do amor.

Aí está o grande valor da mulher de Deus: ela se submete ao seu marido movida pelo Espírito do amor que há dentro dela, pois este amor não é seu, mas vem de Deus, para ser transferido aos demais, especialmente ao seu marido, que é parte do seu corpo.

Quando a mulher é de Deus e seu marido não é cristão, mesmo assim ela deve se submeter a ele, por amor, e não porque seja obrigada ou por estar escrito na Bíblia. Deve ser algo natural, que jorre do seu interior, como se fosse uma fonte de águas cristalinas.

Seu marido pode ser uma grande pedra tentando impedir que a água venha a fluir; pode até ser uma pessoa possessa de espírito imundo, mas tudo isto não deve impedir que esta fonte venha a jorrar. Sua força fará fluir água por todos os lados, e acabará sobrepujando o peso daquela pedra.

Se a mulher é de Deus e olha para o seu marido como se estivesse olhando para o Senhor Jesus, então ele acabará se transformando no marido cristão que ela tanto deseja.

A principal razão de muitas mulheres cristãs não terem ainda conseguido converter seus maridos é que elas não souberam passar para eles a imagem de Deus que há nelas.

Muitas vezes, em vez de olharem para eles com o mesmo olhar de misericórdia e compaixão cristãs, só criticam o seu comportamento, além de fazerem cobranças a todo instante. Este procedimento os afasta cada vez mais da fé.

A mulher temente a Deus e submissa ao marido sabe aturar seus erros, porque tem consciência de que ele ainda não teve um encontro com o Senhor. Vai lutando através de orações e jejuns, e, sobretudo, manifesta um comportamento exemplar de mulher de Deus, especialmente dentro de sua casa.


Trecho do livro "Perfil da Mulher de Deus" - Bispo Macedo

Enfim sós

Depois do casamento é que o verdadeiro amor nasce entre o casal

Diz a Pessoa de Deus, em Provérbios 5.18:
Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade. Não há nada melhor que a alegria de ter um casamento abençoado.

É depois do casamento que o verdadeiro amor nasce entre o casal, porque é possível que um conheça o outro plenamente.
Um pequeno exemplo de como isso acontece é que o rapaz até então só via a moça bem vestida e maquiada, mas depois de casados passa a vê-la como ela é; ela, que só via as qualidades dele, agora vai começar a ver os seus defeitos e vice-versa...
Aí é que o verdadeiro amor que “tudo crê, tudo espera e tudo suporta” terá que prevalecer.

É bem verdade que haverá entre o casal momentos difíceis, em que um terá de adaptar-se aos hábitos do outro. Isso será mais comum nos primeiros meses ou até mesmo após anos de casamento.

Contudo, o jovem casal não deve entrar em pânico, mas, com humildade, amor e oração, buscar na paciência a solução para cada dificuldade.

Nunca nomeiem entre si a palavra “separação” ou “divórcio”, nunca!
O casamento é uma aliança indissolúvel e santa diante de Deus.
O sentimento do cristão em relação a isso deve ser o mesmo do seu Senhor:
... Porque o Senhor foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher da tua aliança.
(...) Portanto, cuidai de vós mesmos, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade. Porque o Senhor, Deus de Israel, diz que odeia o repúdio (...)
. Malaquias 2.14-16

Se o casal agir assim, o diabo jamais terá a chance de semear a separação.



Bispo Renato Cardoso

A esposa é a primeira ovelha do seu marido

O propósito de Deus ao abençoar um casal é que dê à luz filhos espirituais.

O rapaz e a moça cristãos devem ficar tranqüilos, pois o próprio Senhor, a quem eles servem, cuidará de trazer-lhes um companheiro(a) de Deus com quem possam casar-se: A casa e os bens vêm como herança dos pais; mas do Senhor, a esposa prudente. (Provérbios 19.14)

Isso porque Ele tem muito interesse em que ambos, homem e mulher de Deus, gerem filhos de Deus.
Mas esses filhos não são os da carne, isto é, os que nascem do ventre.
Você não precisa ser de Deus para gerar filhos da carne.
Os filhos de que estamos falando são os espirituais, ou seja, as almas que vão sendo salvas através do trabalho desse casal na Obra de Deus.
Esse é o principal objetivo de Deus para o casal.
Temos, porém, de deixar algo bem claro: O mais importante na vida do casal, depois da salvação, é que estejam bem um com o outro, em todos os aspectos, pois como poderão fazer a Obra de Deus e trabalhar para salvar outras pessoas se eles mesmos estiverem “afundando”?
Como o marido poderá ajudar alguém, seja em oração ou conselho, se ele não orienta a si mesmo em relação à sua esposa e vice-versa? A esposa é a primeira ovelha do seu marido.
Portanto, de nada adiantam as orações, as ofertas, os dízimos, as correntes, os sacrifícios, estudar a Bíblia, ir à igreja, evangelizar, ajudar os necessitados, se dentro da própria casa o marido não está bem com sua mulher, cuidando dela como sua ovelha.
Se for assim, é melhor não fazer a obra de Deus, ou seja, não se preocupar em realizar trabalhos na igreja. É melhor que ambos primeiro busquem a Deus para resolver os seus problemas pessoais e, depois sim, se preocupem em fazer a Obra d’Ele.
É preciso indicar qual a ordem de importância que o casamento deve ocupar na vida do casal:

1. Deus (a salvação)

2. O casamento (a família)

3. A Igreja (a obra de Deus)

Veja que, depois de Deus, que representa a salvação, o mais importante é o casamento.
A esposa deve ser vista nesse nível de importância pelo seu marido.
Se ele faz a obra de Deus, não pode colocar o trabalho na igreja acima da sua esposa; nem o trabalho na igreja, nem outra pessoa, como pai, mãe, filhos, parentes, amigos ou quem quer que seja. Antes de tudo isso, deve vir a sua esposa.

Por isso, o Senhor indagou:
...deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne?” (Mateus 19.5)

O mesmo deve fazer a esposa. Às vezes acontece de a mulher ficar muito ligada aos pais, o que certamente vai prejudicar o relacionamento com o marido. Ela também não deve, como costuma acontecer, colocar os filhos acima dele. Se ela buscar ser uma bênção na vida do marido, automaticamente os filhos herdarão as bênçãos dessa união.

Não somente os filhos, mas todos que estiverem ao redor desse casal de Deus vão se beneficiar da bênção que há em suas vidas.

Aí sim, cada vez mais os dois poderão ir em frente, com muita força, lutando juntos e vencendo os obstáculos, arrancando as almas que estão presas nas garras do diabo e gerando filhos espirituais por onde quer que passem.


Bispo Renato Cardoso

O lar da mulher e do homem de Deus

Casal precisa estar muito ligado e em harmonia

O segredo para servir ao Senhor é andar na Sua presença, e o homem só pode viver na presença de Deus quando está em comunhão com a esposa.

Os dois formam um só corpo, e sobre este corpo único o Espírito Santo vem soberanamente e faz gerar muitos filhos para Deus. Não para o casal, mas para Deus.

O pastor que é de Deus é conhecido pelo seu exemplo de vida, não apenas dentro da igreja, mas, sobretudo, pelo testemunho de sua própria família.
Quando ele é ungido, consagrado e dirigido pelo Espírito Santo, nota-se seu convívio, sua intimidade e seu carinho para com a esposa.
Ele a vê como a Igreja imaculada, santa e pura. Assim também trata a Igreja do Senhor Jesus.

Com respeito a este assunto, o apóstolo Paulo disse:
“Assim também os maridos devem amar a sua mulher como ao próprio corpo. Quem ama a esposa, a si mesmo se ama. Porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja.” (Efésios 5.28,29)
O marido tem a obrigação de amar a sua esposa.
E se ele é de Deus, a sua consideração para com ela deve estar no mesmo nível da igreja.
E o que significa este amor?
O amor que Deus coloca em nossos corações é o amor do Espírito Santo, interessado em dar de si para a pessoa amada, não importando o que vai receber em troca.

Esta é a qualidade de amor que Deus tem derramado em nossos corações.
Quem ama, simplesmente ama, independentemente do que vai receber em troca.
Assim age o nosso Deus:
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”(João 3.16)

Amor que é amor significa doação; se você recebe em troca, é ótimo, mas quem ama deve estar preocupado em dar o melhor.
O marido tem que amar a esposa não por obrigação, mas porque a escolheu para ser sua esposa.

É seu dever amá-la e fazer de tudo para que ela possa ser feliz e representar bem a Igreja do Senhor Jesus.
Esta obrigação do marido para com a esposa é ordem do Senhor.
Com respeito ao homem de Deus, o caso é muito mais sério, pois espera-se que ele tenha mais consciência do seu dever para com as pessoas, por causa da sua condição espiritual.

Quanto mais eu amo a minha esposa, mais me sinto afinado com Deus, pois quando a amo estou amando o meu Senhor Jesus.
Da mesma forma, quando a esposa ama o marido, ela sente que está amando o Senhor Jesus.

Não que eles sejam o Senhor Jesus, mas a esposa representa ou simboliza a Igreja, e o marido representa ou simboliza Jesus. E quando mantemos este amor mútuo, o nosso relacinonamento com Deus é muito mais íntimo e próximo.

Este é o segredo para ser um homem usado por Deus.
Você quer ser muito usado por Ele?
Muitos pensam que ser usado por Deus é trabalhar bastante na Sua Obra. Isto é importante, mas se você não viver uma vida afinada com a sua esposa, tudo isto pode não fazer sentido.

Um casal que não está afinado, dificilmente pode servir na Obra de Deus com eficiência, pois o diabo vai usar sempre um pretexto para criar dúvida no desenvolvimento da obra divina.

Marido e mulher precisam estar muito ligados e em harmonia, para que o Espírito Santo possa, então, gerar filhos para Deus. Os filhos de Deus nascem por obra do Espírito Santo, através de casais de Deus.


Trecho do livro "O Perfil da Família de Deus" - Bispo Macedo

A constituição da família

O casamento cristão é a junção de duas metades que perfazem um todo

Depois da conversão ao Senhor Jesus Cristo, o passo mais importante na vida do ser humano é a constituição da sua família. Muitos jovens, entretanto, no afã de alcançarem o sucesso econômico, têm deixado o casamento em segundo plano.

Muitos pais têm até grande parte de culpa quando o casamento de seus filhos fracassa, pois eles procuram estimulá-los muito mais quanto aos estudos e conquistas econômicas do que propriamente para a constituição de suas famílias.

Acreditam que se os filhos vão bem financeiramente, o casamento será uma conseqüência. Mas é aí que se enganam, porque a felicidade de uma pessoa está diretamente relacionada com o seu casamento.

Normalmente as pessoas pensam que o matrimônio é apenas uma sociedade entre duas pessoas de sexos opostos, e que, caso não dê certo, a sociedade pode ser desfeita perante a justiça comum, indo cada um cuidar de sua própria vida. Mas não é tão simples assim.

A dissolução do casamento até pode acontecer com certa naturalidade e sem grandes prejuízos quando o casal não tem filhos. Cada um pode, após a separação, reconstruir sua vida novamente. Mas quando há filhos, a coisa se complica e certamente trará prejuízos ao casal pelo resto da vida.

Basicamente o que é um casamento? Do ponto de vista mundano, nada mais é que um contrato social entre duas pessoas. Nesse caso, vale tudo, haja vista que tudo o que tem a orientação do diabo não tem moralidade, disciplina ou qualquer coisa que preste. Liberdade sem Deus normalmente se mescla com libertinagem, e aí vale tudo.

Do ponto de vista bíblico e cristão, o casamento é a união de duas pessoas, de sexos opostos, que se acreditam mutuamente. Elas crêem que, unidas sob as bênçãos de Deus, podem construir um lar solidificado no verdadeiro amor.

Há dependência entre os cônjuges. É como se um fosse a perna esquerda e o outro a perna direita. De fato, o casamento cristão é a junção de duas metades que perfazem um todo, ou um corpo completo. O homem é uma metade e a mulher a outra; os dois se complementam, tornando se um só corpo.

O elemento que torna este corpo único é o amor, que o Espírito Santo derrama em seus corações, pois está escrito: “...porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado.” (Romanos 5.5).

Cremos que é justamente isto que o Senhor Jesus queria dizer quando Lhe perguntaram a respeito do divórcio: “Então, respondeu ele: Não tendes lido que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne? De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.” Mateus 19.4-6

Não se pode confundir o casamento entre os filhos da luz e entre os filhos das trevas, pois são radicalmente opostos entre si. O casamento dos filhos da luz está sujeito às regras estabelecidas na Palavra de Deus; já o casamento dos filhos das trevas não está sujeito a nenhuma lei divina.


Trecho do livro "O Perfil da Mulher de Deus" - Bispo Macedo

Vida conjugal

Uma explosão de louvor e adoração

De acordo com o livro de Efésios 5:31;32, a relação sexual é um grande mistério.
Acredita-se que o que acontece no mundo espiritual quando cônjuges fazem amor é de uma dimensão ainda não conhecida pelo homem.
Em Corintios 6.16-17, pode-se entender um pouco mais sobre o assunto.
Nessa passagem, fica bastante claro que o relacionamento sexual é o único ato humano que compara a intimidade espiritual entre uma pessoa e Deus.

É bom esclarecer que os prazeres de um relacionamento sexual são privilégio de casados, não de solteiros. Deus é bastante claro quanto a isso.

O homem possui capacidades físicas, mentais e espirituais, porém, nenhuma delas atua sozinha. As três se relacionam de maneira indivisível. O que acontece com o corpo físico afeta o corpo espiritual. Segundo a psicologia, a dor física e a dor psíquica reagem de igual modo. Se o homem é abalado emocionalmente, o seu corpo parece se recusar a obedecer a uma rotina normal. Quando o problema é físico, o homem é emocionalmente abalado.

Quando o sexo é considerado apenas como um ato físico, o ser humano se divide, ou seja, deixa de ser ele em seu todo. Essa visão errada é que o leva a um cativeiro espiritual.

Alguns cristãos ainda hoje pecam em achar que as relações sexuais dentro do matrimônio não podem agradar plenamente a Deus e que sexo e vida espiritual não combinam.

A verdade é que nenhum homem pode se dividir para tornar-se um ser exclusivamente físico em uma relação sexual. Sentimentos, emoções, atos físicos, enfim, tudo o que o homem é faz dele uma pessoa indivisível e completa, pois foi assim que Deus o criou.

O sexo, do ponto de vista bíblico, é um dom de Deus dado ao ser humano com três propósitos: o de procriar (“Disse o Senhor: ...Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a"... (Gênesis 1:28)); o de servir como um veículo de unidade física, mental e espiritual entre marido e mulher (“Por isso deixa o homem pai e mãe, e se une a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne"); e para que fosse uma fonte de prazer (“Seja bendito teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade, corça de amores, e gazela graciosa. Saciem-te os seus seios em todo o tempo; e embriaga-te sempre com as suas carícias." (Provérbios 5:18, 19))

O ato sexual é um dos maiores fortalecedores do relacionamento conjugal, pois conserva a intimidade, o amor, o carinho, o respeito e o afeto entre um casal. É improvável um casal realizado que não tenha uma vida sexual feliz. De acordo com vários líderes evangélicos, que trabalham com restauração de casais, o sexo é um forte protetor contra experiências sexuais extraconjugais. A conclusão é que um casal satisfeito sexualmente é menos vulnerável à traição.

Agência Unipress Internacional
Nilbe Shlishia

Unidade e cumplicidade

Um segredo deixado por Deus para você

Viver em unidade não só produz satisfação emocional no relacionamento como também libera bênçãos de Deus para o casal. Quando os dois conseguem entender o que a unidade pode produzir em suas vidas, certamente faz de tudo para preservá-la.

Nessa fase, o casal começa a compreender porque o diabo luta tanto contra a unidade entre os cônjuges.
Jesus deixou de “bandeja” para todos os casais da Terra o segredo de um casamento extremamente feliz.
Ele esclareceu que a unidade e a concordância são o “sim” do homem para Deus, permitindo que Ele possa agir em nossas vidas. Isso é real, independente do que se crê.
Ainda vos digo mais: Se dois de vós na Terra concordarem acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus. Pois onde se acham dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles. (Mateus 18:19,20)

A reflexão é: A falta de unidade impede Deus de agir. Quando há desentendimentos e discordância entre um casal, algo acontece também na dimensão espiritual.
Igualmente vós, maridos, vivei com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais frágil, e como sendo elas herdeiras convosco da graça da vida, para que não sejam impedidas as vossas orações. (I Pedro 3:7)

Quando o homem deixa de dar honra à mulher como vaso mais frágil e começa a maltratá-la, ainda que só verbalmente ou enganando-a, está comprometendo não só a sua vida espiritual como toda a sua vida sentimental.
A Bíblia relata que as orações serão impedidas; e isso também vale para a mulher.

Nessas condições, mesmo que um dos dois clame a Deus, sua oração será impedida.
Trata-se aí de um princípio que foi violado.
Muitas pessoas insistem em acreditar em suas próprias verdades.
Acreditam em algumas partes da Bíblia e em outras não. Ou seja: aquilo que lhe é atrativo é bem recebido e aceito. O que lhe incomoda é questionado. Ora, acaso Deus é homem para que minta?

Quando marido e mulher se tornam um e falam a mesma língua, sem discordância, o resultado é a remoção de limites e é aí que Deus age com liberdade. No mundo espiritual, a união dos cônjuges não representa soma, mas multiplicação. Um faz fugir a mil de seus inimigos, mas dois fazem fugir dez mil! (Dt.32:30)

Sem cumplicidade não há acordo

É preciso haver cumplicidade, para uma união ser verdadeira é necessário que haja remoção ou acerto de pendências. (Pv.28:13)

Não se pode fingir que está tudo bem só para agradar ou não desagradar o cônjuge. Ser artista e interpretar uma reação irreal não produz união verdadeira. A sinceridade é a base de um relacionamento. Melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto. (Pv.27:5) Se a repreensão é dada com amor e sabedoria, certamente produzirá frutos excelentes.

O ajuste na relação conjugal pode não ser muito fácil, pois existem diferenças de personalidade, temperamento e educação, além das diferenças naturais entre o universo feminino e o masculino.

Quando, porém, o interesse é aprender com Deus sobre vida a dois, o ser humano consegue, sem dor, perdoar, ceder e recomeçar.

Independente do que o homem crê ou não, existe uma ordem de governo estabelecida por Deus para um casal. O marido é o cabeça (Ef.5:22-24), se entende que a palavra final é dele. O que não significa que ele esteja sempre certo ou que não deva levar em consideração o que diz a esposa. Se Deus instituía a mulher de ser chamada de auxiliadora, é porque o homem precisa de sua ajuda.

Para refletir:

Como andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?
(Amós 3:3)

Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira, nem deis lugar ao diabo.
(Efésios 4:26,27)

A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira. (Provérbios 15:1)

Pois onde há inveja e sentimento faccioso aí há confusão e toda espécie de cousas ruins. (Tiago 3:16)

Agência Unipress Internacional
Nilbe Shlishia

O casamento – Análise do candidato

O jovem cristão deve analisar bem a pessoa com quem pretende se casar

Temos ensinado, de acordo com a direção do Espírito Santo, que a coisa mais importante na vida do cristão, depois da sua salvação, é o seu casamento: “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula...” (Hebreus 13.4).

O casamento vem desde a criação do mundo: quando Deus criou o homem e a mulher, abençoou-os e disse: “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.” (Gênesis 2.24).

É uma instituição sagrada que Deus designou não somente à procriação, mas principalmente para a felicidade e gozo do casal.

De forma que não há nada melhor para o homem e a mulher que ter um casamento abençoado. Por outro lado, também é muito doloroso ter um casamento destruído.

Por essa razão o jovem cristão deve analisar bem a pessoa com quem pretende se casar. Não basta os dois se gostarem e serem batizados com o Espírito Santo. Deve haver também compatibilidade e afinidade entre ambos em vários aspectos, porque o casamento do cristão não é como o do incrédulo, que na maioria das vezes já é programado para o divórcio. O cristão verdadeiro deve se casar ciente de que aquela pessoa será sua companheira até a morte.

Daí a necessidade e importância de ver bem, com “lentes de aumento”, quem é a pessoa, antes de casar.

Não julgue pela beleza exterior nem pelo dinheiro. Se beleza e riqueza fizessem casamentos felizes, os artistas seriam os mais abençoados. Mas, ao contrário, eles são os que mais se separam e se divorciam.



Trecho do livro “Perfil do Jovem de Deus” – Bispo Renato Cardoso

Exames indispensáveis para o casal que deseja uma vida saudável

A importância do pré-nupcial

Não são poucos os noivos que, infelizmente, acreditam não ser necessário fazer os exames pré-nupciais. No entanto, eles são, sim, bastante necessários. É de grande importância a realização dos testes de compatibilidade sangüínea e a avaliação das condições de saúde do casal para prevenir especialmente a má-formação do feto durante a gestação.

As doenças venéreas fazem parte das preocupações dos médicos. Algumas não apresentam sintomas aparentes, mas podem causar dor durante a relação sexual ou até mesmo esterilidade, se não forem diagnosticadas a tempo. A escolha dos anticoncepcionais também requer orientação médica. Todos têm aspectos positivos e negativos, e a opção deve levar em conta o estilo de vida do casal.

De acordo com a ginecologista Mariza Chagas Sales, “a orientação pré-nupcial tem como objetivo a realização de exames e um check-up, garantindo a saúde ou detectando doenças. A rotina de exames tem a finalidade de diagnosticar doenças, tratáveis ou não, que possam interferir na vida sexual, em futuras gestações, ou indicar prevenções, por meio de vacinas, para algumas de maior risco”.

A médica lembra, ainda, que a consulta exige uma história pessoal (incluindo as características menstruais, no caso das noivas) e familiar cuidadosa, um adequado exame clínico geral e ginecológico.

Principais precauções

Exame clínico para o casal
- Medida de pressão arterial
- Ausculta cardíaca e pulmonar
- Palpação de tiróide e abdome
- Inspeção de alterações vasculares ou dermatológicas gerais que permitam encaminhamento ao especialista adequado, se necessário

Exames pré-nupciais para a noiva
- Exame ginecológico completo (avaliação das mamas – inspeção e palpação)
- Exame genital (se houver alguma indicação, a ultra-sonografia pélvica pode ser realizada, informando melhor o ginecologista sobre o útero e os ovários da paciente)
- Papanicolaou
- Hemograma completo
- Tipagem sangüínea: identifica o grupo de sangue ABO e o fator Rh
- Reações sorológicas para sífilis
- Sorologia para rubéola
- Sorologia para hepatites B e C
- Glicemia de jejum (para prevenção e tratamento do diabetes)
- Colesterol total e frações
- Triglicérides
- TSH basal, T4 livre (para avaliar a função da tiróide)
- Exame de sedimento urinário

Exames pré-nupciais para o noivo
- Hemograma
- Glicemia de jejum
- Colesterol total e frações
- Triglicérides
- TSH basal, T4 livre
- Sedimento urinário
- Sorologias para sífilis, hepatites e HIV
- Tipagem sangüínea
- Espermograma (para verificar a fertilidade)

Quando um casal se une existe a bênção de Deus

Todo casamento deve ser realizado com base na fé.
Os jovens, antes de se casar, devem examinar bem os corações e constatar se há fé suficiente para tomarem a segunda decisão mais importante de suas vidas.

Por outro lado, os casamentos que são motivados apenas pela paixão normalmente fracassam. Esta é a razão por que o casamento tem sido considerado por muitos como sendo uma instituição falida.

Estes fracassos têm influenciado também a falência da Igreja. A maioria dos casamentos é realizada mais por indução dos olhos físicos que pelos olhos espirituais.

Os nubentes, ou seja, os noivos, aqueles que vão se casar, são enganados ao confundir o sentimento de paixão com amor, o que os leva à desilusão com o sagrado matrimônio.

Quando o casamento é realizado sobre a base da fé bíblica, somada a uma compatibilidade de idade, pensamentos e ideais, e temperado com um mínimo de simpatia de ambas as partes, tem tudo para dar certo.

Quando a jovem e o jovem se unem, através do sagrado matrimônio, existe a bênção de Deus. E no casamento abençoado por Deus, o verda¬deiro e puro amor começa a nascer com a convivência diária.

O amor não é simplesmente um sentimento do coração, mas a consciência e a prática diária da entrega de todo o ser em favor da pessoa amada. Isto só se torna realidade quando ambos relevam os defeitos um do outro e aprendem a ver somente as qualidades.

Amar é se dar. O amor de Deus pela humanidade, por exemplo, não se restringiu a um sentimento, mas se concretizou em uma atitude de dar a vida de Seu único Filho em favor dela.

O amor que deve existir entre o casal está muito mais para a entrega irrestrita de um para o outro do que um mero sentimento de desejo pessoal e carnal, pois quem ama se preocupa em dar.

Podemos dizer que, enquanto não há uma aliança matrimonial, os namorados são possuídos apenas por uma paixão carnal e pelo desejo de se satisfazerem com a posse do outro.

A partir do casamento, porém, a paixão direcionada até então para a satisfação do desejo e aquela vontade incontida de realização pessoal são transferidas à pessoa querida e transformadas em amor, cuidado e carinho.


Trecho do livro "O Perfil da Mulher de Deus" - Bispo Macedo

O momento certo para a união

Saber quando ele chega é importante para alcançar a felicidade

Uma dúvida que surge em alguns momentos na cabeça de jovens que estão noivos é saber qual o momento certo para casar. Essa é uma decisão muito séria e precisa ser realmente refletida, pois há vários fatores que devem ser levados em consideração.

Segundo a psicóloga Oziléa Clen, existe sim o momento certo para se casar e, para isso, é necessário que planos para a união estejam bem estruturados, principalmente no campo emocional.

“É importante que cada um conheça um pouco mais sobre o outro para que não comecem uma vida em comum em discordâncias e atritos. As diferenças são um marco no relacionamento e, na maioria das vezes, passam despercebidas devido à paixão e a um suposto amor; sentimentos que acabam ´cegando`”, explica.

A psicóloga afirma que é normal ter dúvidas sobre a hora certa de casar, pois faz parte da vida, mas a incerteza deve estar em quando marcar a data do casamento e não na escolha. “É preciso que haja firmeza e segurança para tomar a decisão. Os sentimentos precisam estar minimamente claros para cada um; caso contrário, as decepções e os desentendimentos aparecerão logo depois da união. Não se deve tomar uma atitude de casar com base na dúvida em relação à escolha”, frisa.

De acordo com o livro “O perfil da Família de Deus”, do bispo Edir Macedo, os jovens, antes de se casarem, devem examinar bem os corações e constatar se há fé suficiente para tomarem a segunda decisão mais importante de suas vidas, já que a primeira é se entregar ao Senhor Jesus.

“Os casamentos que são motivados apenas pela paixão fracassam. Esta é a razão por que o casamento tem sido considerado por muitos como sendo uma instituição falida”, afirma.

O bispo, através do livro, ensina que o amor não é simplesmente um sentimento do coração, mas a consciência e a prática diária da entrega de todo o ser em favor da amada. “A partir do casamento, porém, a paixão direcionada até então para a satisfação do desejo e aquela vontade incontida de realização pessoal são transferidas à pessoa querida e transformadas em amor, cuidado e carinho”, explica.

Dúvida de um, desespero de outro

Muitas vezes, o noivo(a) acredita que ainda é muito cedo para casar, enquanto o outro(a) encontra-se supercerto(a) do casamento. Quando isso acontece, é normal pensar que talvez o amado não sinta o mesmo que você. Segundo a psicóloga, o fato não significa necessariamente que não há amor.

“Muitas coisas estão envolvidas nessa fala. É de fundamental importância que no período de namoro o casal comece a se conhecer e a se situar na relação. Isso significa que ambos precisam perceber o que acontece nesse período e ir dialogando sobre o que cada um pensa, se as atitudes estão de acordo com o que é dito, se há sinceridade, respeito, cumplicidade, honestidade, enfim, se os sentimentos estão claros. Há muita ilusão em função da paixão. A questão de saber se o outro ama de verdade dá para ser percebida nos pequenos detalhes de como um trata o outro. Não se pode ir para um casamento com tal pensamento. Além do mais, é relevante que a pessoa se ame primeiro, assim já vai se impor desde o início, não dando margem para esse tipo de dúvida”, orienta.

Oriente-se

Quais são os principais problemas enfrentados pelos recém-casados? Ao responder a esta pergunta, Oziléa foi objetiva ao afirmar que são as “surpresas já sabidas”. “Muitas pessoas passam pelo namoro e pelo noivado de forma ingênua, achando que tudo vai ser um ´mar de rosas`”, argumentou.

“Muitos pensam que o que se apresenta como defeito pode melhorar com a convivência. Os defeitos e as manias só se exacerbam ao longo do tempo. Daí a importância do posicionamento desde o início do relacionamento. Um dos motivos da percepção das mudanças depois do casamento é justamente não ter passado por tantas coisas inconvenientes e não resolvê-las antes”, finalizou.

Agência Unipress Internacional
Gabriela Jaya

Deus tem preparado para cada mulher prudente um servo fiel

O marido dos sonhos

Quando a mulher é de Deus, ela se casa com um homem também de Deus. Isto porque ela sonha em servir como instrumento do Espírito Santo, para dar à luz filhos de Deus.
Se está vocacionada para servir ao Senhor no Altar, precisa buscar em Deus um companheiro que também queira servi-Lo no Altar.
Se tem a chamada para servir a Deus, jamais deve se comprometer com alguém que não tenha o mesmo propósito. Do contrário, seu talento será sepultado.

Sendo de Deus, por isso mesmo é prudente e espera que o Senhor venha a fazer com ela como fez com Rebeca, que não estava nem um pouco preocupada com o seu casamento, e nem mesmo ansiosa com isto.

Sua preocupação era preservar a virgindade e pureza para alguém que Deus iria lhe mostrar. De fato, o Senhor a encaminhou até Isaque. A Palavra de Deus diz: “A casa e os bens vêm como herança dos pais; mas do Senhor, a esposa prudente.” (Provérbios 19.14).

A verdade é que Deus tem preparado para cada mulher prudente um servo fiel, e para cada servo fiel uma esposa prudente.
Ele só espera que cada um deixe de lado a ansiedade de se casar e permaneça em Sua santa presença, pois ninguém tem mais interesse em nos fazer felizes do que Ele mesmo.

Também está escrito: “O que acha uma esposa acha o bem e alcançou a benevolência do Senhor.” (Provérbios 18.22).

Muitos jovens cristãos cometem um grave erro ao se casarem com pessoas que pertencem a outra denominação. Embora a fé cristã seja uma só, o “vinho” que é servido em uma determinada igreja costuma ser diferente do servido em outra. Esta diferença de “vinhos” tem criado problemas entre muitos jovens casados, causando até separações.

Imaginemos, por exemplo, uma pessoa que tem o costume de dar ouvidos a profecias casando-se com outra que nelas não acredita. Ou então alguém que tem “caído pelo Poder de Deus” se casar com alguém da Igreja Universal, que não aceita doutrinas deste tipo.

Se o casal leva a vida cristã a sério, veja que complicação! O ideal é que a jovem se case com um rapaz da mesma igreja.



Trecho do livro "O Perfil da Mulher de Deus" - Bispo Macedo

Antes do casamento

O que deve ser conversado?

O namoro cristão é a fase do conhecimento amoroso entre o rapaz e a moça.
É o período de cativar e cortejar quem se ama.
Normalmente, o namoro cristão visa um compromisso futuro: o matrimônio.
Cristão não namora para passar o tempo, o seu maior compromisso é com Deus. Sendo assim, ele respeita a vida da outra pessoa tanto quanto a sua.

O casal de namorados precisa ter como molde para as suas vidas a família cristã.
É de total necessidade priorizar um profundo amor, jamais uma paixão.
É importante que o rapaz prefira uma moça que seja membro de sua denominação cristã.
Isso não vale como regra, mas é certo que evitará muitos problemas futuros.
Os pais devem ser comunicados, filhos precisam ser obedientes e fiéis à confiança que seus pais lhes depositam.

Muitos casais cristãos, por falta de diálogo, levam para suas casas dezenas de dúvidas que podem prejudicar, e muito, o seu relacionamento conjugal.

O namoro e o noivado não existem por acaso; esse é o tempo em que Deus vai trabalhar um para o outro. É o tempo de se conhecer, pois já no namoro nasce uma grande e forte amizade que cresce a cada dia.

O casal vai ter a oportunidades de perceber se realmente a pessoa escolhida tem chance de ser, de fato, o seu futuro cônjuge.
O objetivo do namoro cristão deve ser o conhecimento mútuo e o prazer da amizade.

O casal de namorados precisa ter compromisso e propósito com Deus.
A aliança desse casal no namoro é de fidelidade com o Senhor.
O namoro tem que ser puro e Santo.
É claro que o casal de jovens pode andar de mãos dadas e agir naturalmente, sempre respeitando um ao outro.
Quando o casal decide pelo noivado, já chega à metade do caminho.

É muito importante que pelo menos alguns meses antes do casamento os dois tenham uma conversa sobre suas vidas.
Assuntos como: mulher trabalhar fora, divisão de tarefas domésticas, preferência em não ter filhos logo, horário de alimentação, animais de estimação, controle de gastos da casa, entre outras dezenas de coisas, parecem ser de pouca importância, mas fazem uma diferença gigantesca entre quatro paredes.

É de extrema importância que o casal também estude, separadamente, sobre relacionamento cristão.
Cada um precisa saber do seu compromisso conjugal e da sua responsabilidade com o outro.

Buscar orientação em livros sem vida, que misturam ciência com conceitos extra-bíblicos, é ignorância e só trará confusão para o casal. Dar atenção a conversas de colegas que contam “historinhas” sobre a área sexual é escancarar a porta para que o diabo aja sutilmente.

A vida do novo casal tem que ser constituída a partir do que eles construírem com amor, respeito e respaldo bíblico, não por influência de terceiros.
Deus ama um leito sem mácula!
Honrado seja entre vós todos os matrimônios e o leito sem mácula; pois aos devassos e adúlteros, Deus os julgará." (Hebreus 13:4)

Agência Unipress Internacional
Nilbe Shlishia

Superando o fim do namoro

O tempo pode ser o seu maior aliado

O namoro terminou, mas você ainda não conseguiu esquecer. As lembranças ainda mexem com você e parece que isso tudo não vai acabar nunca.
Embora a fase pareça péssima, é possível superá-la sem maiores danos. O tempo é o maior aliado nessa situação e reagir a isso tudo pode ser mais fácil do que se pensa.
É importante que a pessoa entenda que acabou o namoro, não a vida dela. Se entregar à solidão só vai gerar mais angústia. A hora é de levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima.

Quem está na chuva, é para se molhar. Qualquer pessoa que esteja namorando corre o risco de ter o relacionamento acabado um dia.
Suportar o fim de um namoro quando se gosta, não é nada fácil. Ver sonhos idealizados para o futuro se acabarem de uma hora para outra pode parecer o fim do mundo, mas acredite: NÃO É!

Embora os pais queiram comprar a dor de seus filhos nessa hora, é preciso entender que há um tempo a ser respeitado.
Existe a fase de chorar pela perda, de ouvir bons conselhos, de decidir confiar em Deus, de esperar uma nova pessoa, de reconhecer a Soberania de Deus, etc.

Uma linha de pensamento que não pode deixar de existir para o cristão é a de que o Senhor é justo e fiel e enxerga todas as coisas lá na frente. Muitos casais de namorados que insistiram em levar o namoro a trancos e barrancos, hoje vivem um casamento infeliz. Muitos provam da vontade “PERMISSIVA” de Deus.

Alguns líderes de jovens, que trabalham com relacionamento, trazem em sua experiência uma bagagem que pode ajudar, e muito, pessoas que se encontram abaladas por essa experiência. É o amadurecimento que gera capacitação para orientar pessoas.

Aqui vão algumas dicas de alguns líderes para ajudar quem vive essa situação:
Tentar mudar os pensamentos do(a) ex não é uma boa idéia. É preciso, mesmo com toda a dor, se afastar;
Aceitar a experiência como parte do plano de Deus para a sua vida, pode parecer absurdo, mas trará muito entendimento;
Se você foi a parte ofendida, libere perdão imediatamente. Se foi o contrário, peça perdão;
O momento não requer envolvimento com outra pessoa. É preciso vigiar, pois a desilusão pode gerar um desejo de vingança. Fuja desse sentimento porque é uma armadilha do diabo;
Não se afaste das amizades. Amigos verdadeiros sempre são usados para levantar um clamor em oração pela vida daqueles que amam. Não caia na armadilha da autocomiseração;
Ocupe a mente com coisas agradáveis, que possam gerar alegria ao seu coração. Jamais alimente fantasias do passado, elas destroem a esperança de quem precisa se erguer;

Reflexão: Deus, por ser eterno, tem o futuro do homem diante de Si, como o presente. A Escritura Sagrada relata que o Senhor quer o bem dos seus filhos. Quando a dor de uma provação passa, fica fácil compreender que em todo o tempo Deus quis esclarecer o que estava acontecendo. Os sentimentos do homem, porém, muitas vezes não os deixa enxergar os planos maravilhosos de Deus para seus filhos. O segredo é confiar que Deus sempre está fazendo o melhor na sua vida.

Tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus . . . (Romamos 8:28)

Agência Unipress Internacional
Nilbe Shlishia

Quando as brigas continuam, apesar do amor

Falta habilidade para discutir as diferenças e resolvê-las

Existem casais de namorados, muitas vezes até de noivos, que vivem uma situação de dúvida constante: se amam muito, mas não param de brigar.
A sombra da dúvida sobre se devem prosseguir com o relacionamento ou não se torna cada vez mais forte.

A única coisa que eles não percebem é que se continuarem brigando nunca sairão do mesmo lugar.
Perde-se um tempo valoroso com discórdias.
Não existe um casal que nunca tenha tido conflitos, isso é comum e normal para pessoas que estão se conhecendo.
Diferenças sempre existirão. Um erro bastante comum é o casal de namorados se importarem muito com suas semelhanças e negligenciarem as suas diferenças.

São justamente as diferenças que vão dizer se permanecerão juntos ou não.
É importante que seja avaliado que tanto o rapaz quanto a moça trazem informações de raízes diferentes.
Por mais que sejam parecidos, sempre haverá picos que diferenciam a personalidade de um e de outro.

Quando os dois se esforçam mutuamente para ficarem juntos aprendendo a solucionar conflitos, certamente estão no caminho certo para um futuro matrimônio feliz.

O que falta a muitos casais é a habilidade para discutir as diferenças e resolvê-las.
Não possuir essa capacidade não é o problema, o problema é não buscá-la.
Ter a mente e o coração abertos para aprender é sempre uma virtude.

Antes de terminar o relacionamento porque as brigas têm aumentado, que tal tentar solucionar os conflitos conversando e orando a Deus?


Longe de vós toda amargura, e cólera, e ira... Antes sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou. (Ef 4.31-32)


Agência Unipress Internacional
Nilbe Shlishia

Rompendo o relacionamento sem traumas

É preciso ser sincero e ter o jeitinho certo para falar

Na maioria das vezes, não é fácil romper um compromisso de namoro ou noivado sem que ambos se machuquem.
Quem recebe a notícia do rompimento nunca se sente à vontade diante da situação.
Por mais madura que seja a pessoa, parece que o mundo dá uma desabada em cima da sua cabeça.

Infelizmente, muitos já sofreram ou têm sofrido os efeitos de um sentimento não correspondido.
O perigo, no entanto, aparece na fase posterior, quando a pessoa, muitas vezes, se encontra carente e busca suprir o amor que não consegue encontrar em si mesma.

Esse nunca é um período aconselhável para se envolver com outra pessoa.
Todo novo relacionamento iniciado nessa fase corre sérios riscos de não dar certo.
É importante, antes de se envolver, questionar as verdadeiras intenções do coração, pois um desejo muito comum nesse período é somente preencher o vazio de carências com um prazer efêmero, o que aumenta ainda mais a instabilidade emocional.

Muitos namoros e noivados são arrastados durante meses e anos porque a baixa auto-estima de uma das partes faz acreditar que pior seria se não tivesse a companhia de alguém.

Deus jamais pode abençoar uma relação em que uma pessoa que teme perder a companhia da outra se sujeita ao menosprezo e a maus-tratos do(a) companheiro(a).

Se um casal de namorados não se entende quando solteiro, as perspectivas de se entenderem após o casamento são mínimas.

É muito importante tomar coragem para romper um relacionamento na hora certa. Esperar que o outro tome a iniciativa de abandonar a relação, deixando as coisas chegarem às últimas conseqüências, nunca é a decisão mais correta.

Agência Unipress Internacional
Nilbe Shlishia

Será que realmente está interessado em você?

Não há nada melhor do que cultivar o carinho da pessoa e compartilhar momentos legais.
Mas se essa pessoa anda muito ocupada com a tia doente, realizando uma viajem de negócios, ou participando de vários seminários, ela não terá tempo nem de te ligar, certo?
Errado!
Ainda é muito comum vermos mulheres acreditarem nessas desculpas um tanto quanto esfarrapadas.

Uma mulher inteligente sabe que se ele não tem tempo de fazer uma ligação para dizer apenas que está com a agenda lotada e por isso não será possível comparecer ao encontro é muito provável que não esteja interessado em você.
Gastar um minuto no intervalo do seminário, na ida à reunião de negócios ou dentro de um hospital, certamente não vai alterar em nada uma rotina.

A psicóloga Fernanda Couto afirma que é muito comum alguns homens, por não estarem interessados, usarem a falta de tempo como desculpa para não telefonar.
Uma forma de descobrir se ele está ou não afim de você é quando ele, mesmo com muitas atribuições diárias, encontra tempo para dar apenas um telefonema desejando bom dia, por exemplo. No caso de não poder comparecer ao encontro, ele com certeza ligará avisando”, explica.

Para a psicóloga, a pessoa que está de fato interessada não vai querer deixar furos.
Se na hora de um encontro acontecer um contratempo, como carro quebrado ou hora-extra no trabalho, ele vai ligar avisando e fará alguma coisa para se desculpar no dia seguinte.”

O que toda mulher deve ter em mente é que se ele não der nem um telefone e simplesmente sumir a chance de não estar interessado ou ter compromisso com outra pessoa é muito grande. Nessas horas, é necessário agir de forma racional deixando de lado o sentimentalismo”, destaca Fernanda.

Desculpas criadas por você

Além das desculpas dadas por eles, muitas mulheres criam suas próprias desculpas a fim de se convencer que os pretextos criados por eles são verdadeiros. Veja algumas dicas e não caia nestas ciladas:

Desculpa do homem – “Estou muito ocupado.”
Desculpa da mulher – “Ele é um homem de negócio e não teve tempo de desmarcar o compromisso.”
A verdade – Ele não está interessado em você.

Desculpa dele – “Sou tímido demais.”
Desculpa sua – “Ele é introvertido por isso prefere não conhecer minha família.”
A verdade – Ele não está disposto a assumir um compromisso você.

Desculpa dele – “Não te dou o número da minha casa porque o telefone está com defeito.”
Desculpa sua – “Pelo menos tenho o número do trabalho dele.”
A verdade – Ele não quer que você descubra alguma verdade sobre a vida dele.

Desculpa dele – “Nos fins de semana, prefiro ficar em casa estudando.”
Desculpa sua – “Ele e muito estudioso, por isso nunca sai comigo nesses dias.”
A verdade – Fim de semana são dias destinados ao lazer, com exceção de trabalho, se ele nunca não sai com você nesses dias, há uma grande possibilidade de você estar sendo enganada.

Por Tatiana Alves
terapia@terapiadoamor.com.br

Ele é mais novo . . .

Isso pode atrapalhar a nossa felicidade?

O universo masculino é naturalmente diferente do feminino.
De acordo com especialistas na área de relacionamentos, um grande erro que acontece freqüentemente é um querer trazer o outro para o seu universo.
Quando a diferença de idade é muito grande, na maioria das vezes o casal leva mais um tempo para fazer os ajustes necessários.

A diferença de idade tem sido, nos últimos tempos, um assunto bastante debatido dentro dos relacionamentos.
Muitos psicólogos explicam que, pelo fato de a mulher ter se tornado mais volúvel, preferindo somente “ficar”, os homens têm se interessado por mulheres mais velhas.

A Bíblia não relata sobre esse fato. Deus respeita a escolha de seus filhos. Proibir um namoro por questão de cor, raça, nível social, nível financeiro ou diferença de idade, certamente é preconceito. E preconceito é pecado.

O que precisa ser muito bem esclarecido, porém, é que no caso de a diferença ser “gritante” os dois precisam estar conscientes de que vão enfrentar olhares de discriminação. Isso é fato.

A questão é: Os dois estão dispostos a enfrentar as críticas? Se a resposta for sim, certamente isso que vai impedir de serem felizes. Se um dos dois, no entanto, não tiver tanta certeza, o melhor a fazer é conversar mais um pouco para saber se, realmente, é isso que querem.

Quando a diferença ultrapassa 10 anos, o relacionamento se torna um pouco complicado por causa das experiências que cada um adquiriu no decorrer desse tempo.

A mulher é naturalmente mais madura. Apesar de ser bem mais emocional do que o homem, ela deseja segurança todo o tempo.
Se o homem mais novo é do tipo responsável e protetor, certamente ela não terá muitos problemas.
Ele, porém, por ser mais jovem, pode exigir dela uma vida sexual mais ativa.
Isso pode comprometer, e muito, o matrimônio caso ela não corresponda com a mesma intensidade.

Não se pode engessar uma história a fim de passar como exemplo para todas as outras parecidas, pois cada caso é um caso.
Ao aconselhar um casal de jovens nesse assunto, um pastor orientou da seguinte forma: “Pense em como ela estará daqui a vinte anos. Se você continuar a amá-la mesmo diante dos traços que o tempo naturalmente irão trazer, vá em frente.”

Agência Unipress Internacional
Por Nilbe Shlishia

O sexo

Esse ato não é para ser praticado desordenadamente

Deus nos criou como seres sexuados não apenas com o intuito de promover a procriação, mas para a felicidade e satisfação do casal.
Se não fosse assim, Ele não teria designado o ato sexual como algo que dá prazer, como tudo que Deus criou, o sexo não é para ser praticado desordenadamente.
Por isso, há o casamento, onde o ato sexual é abençoado por Deus e “digno de honra” (Hebreus 13.4).

É bem verdade que, a cada dia que passa, a mídia é mais usada para aumentar o apelo ao sexo, resultando na sua comercialização e conseqüente banalização. Vá à bancas de jornais hoje e conte nos dedos quais as revistas e outras publicações que não trazem na sua capa a imagem de uma mulher nua ou seminua. Você não vai precisar de muitos dedos.

Parece que os editores dessas revistas não conseguem pensar em algo diferente para atrair a atenção dos leitores. Olhe os outdoors e pôsteres espalhados pela cidade. Ligue a televisão no horário considerado mais nobre e o que você vê? Uma apelação sem fim ao sexo na forma mais descarada e impura, porque esses anúncios e programas sempre promovem o sexo livre e imoral, ensinando o adultério e a prostituição às famílias.

Mas aqueles que promovem toda essa sujeira já têm a sua recompensa, como diz a santa Palavra de Deus. Portanto, cabe ao cristão verdadeiro se afastar dessas imoralidades, não somente para o seu próprio bem, mas também para agradar a Deus e cumprir a Sua Palavra.

O jovem de Deus não fica se alimentando das sujeiras desse mundo, das pornografias, dos filmes e novelas sujas.

Às vezes, o jovem se enche de pensamentos ruins que o afastam de Deus e não entende por que esses pensamentos não saem de sua mente.
Quando isso acontece, ele se sente culpado e indigno de entrar na presença de Deus.
A razão é muito simples: ele tem alimentado tais pensamentos com as imagens sujas das novelas, filmes e revistas e, por isso, não consegue tirá-los da cabeça.
Deixe de se alimentar dessas coisas e a sua mente ficará limpa:
Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.” Filipenses 4.8

Quando o rapaz e a moça chegam ao casamento, passam a pertencer um ao outro, como uma só carne e têm a bênção de Deus sobre eles. Aí é só alegria!

Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade, corça de amores e gazela graciosa. Saciem-te os seus seios em todo o tempo; e embriaga-te sempre com as suas carícias.” Provérbios 5.18,19

Podemos notar que o ato sexual foi criado para ser mutuamente desfrutado.
Ou seja, o marido deve primeiro buscar dar prazer a sua esposa e vice-versa.

O que jamais pode acontecer é aquele sentimento egoísta de buscar apenas o próprio prazer, pois, se assim for, esse momento não passará de uma obrigação para a outra parte: “O marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também, semelhantemente, a esposa, ao seu marido.”(1 Coríntios 7.3).

A batalha pela pureza sexual

Seus olhos é que vão controlar sua mente

Em algum momento da vida, o cristão se sente meio alienígena no planeta Terra.
Isso acontece porque, ao mesmo tempo em que vive uma realidade dentro da igreja, que compreende um padrão de vida sadio, paralelamente, vive em um mundo onde as regras, conceitos, valores e apelos, são completamente diferentes.

Não há verdade absoluta no mundo, nem mesmo para a ciência que luta constantemente para provar fatos.
A Bíblia, porém, supera questionamentos e o tempo vem provando a sua veracidade há séculos. O livro do Apocalipse, por exemplo, é um verdadeiro “passeio no futuro”. Tudo está acontecendo. . . TUDO.

Mas o que isso tem a ver com vida sentimental, santidade ou sexualidade?
Na verdade, tem TUDO A VER.
Não há nenhuma nota ou versículo na Bíblia que diga: “Leia as Escrituras, mas só faça o que lhe agradar e lhe convier.”
Embora Deus jamais tenha dito isso, é exatamente o que o homem tem feito.

Quando se fala de sexo na Bíblia, muitas pessoas não entendem a dimensão das bênçãos e maldições que podem usufruir mediante a escolha de cada um.
Deus deixa claro que as bênçãos do prazer sexual são para os casados.
A abstinência de sexo, porém, tem se transformado em um verdadeiro martírio para muitas pessoas.

Ora, ninguém melhor para conhecer o organismo humano do que o próprio Deus, pois foi ele quem criou cada vaso, músculo e sensação agradável.
O Pai jamais faria uma fonte de prazer no homem para depois proibi-lo de desfrutar.
Quando Ele limitou os prazeres sexuais a casados, pensou na felicidade do ser humano.
Aos solteiros fica a responsabilidade de escolher alimentos que o sustentem até o casamento.

Qual tem sido o seu alimento?
Tudo começa pelos olhos. O que você olhar é o que vai alimentá-lo.
No livro de Gênesis 3:6, a Escritura Sagrada relata o seguinte: E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e (agradável aos olhos) árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.
Eis aí a resposta, o pecado primeiro tem que ser combatido no olhar antes que chegue ao coração.

A Bíblia deixa registrados vários exemplos: E aconteceu que numa tarde Davi se levantou do seu leito, e andava passeando no terraço da casa real, e viu do terraço a uma mulher que se estava lavando; e era esta mulher mui formosa. (2Samuel 11:2)
Aqui Davi insistiu em olhar para aquela mulher e foi despertado o interesse de possuí-la.

Hoje a mesma cena se repete e os olhos continuam sendo a porta para um bombardeio sexual que leva homens e mulheres à promiscuidade.
Seja em filmes, novelas, músicas, danças ou roupas, a comercialização do sexo é real e violenta.
A nudez é cada vez mais valorizada como peça fundamental e cabe ao homem e à mulher de Deus desviarem seus olhos.

Fiz aliança com os meus olhos; como, pois, os fixaria numa virgem? (Jó 31:1)

Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela. (Mt 5:28)

Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. (1Jo 2:16)


O cristão não é obrigado a aceitar o lixo desse mundo, ao contrário, Deus o chamou para fazer a diferença. Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. (Lucas 9:23)

Agência Unipress Internacional
Nilbe Shlishia

Como vencer a carne

Assim, como vencer essa tentação? Como fazer a paciência e o domínio próprio prevalecerem sobre a vontade da carne?

Há duas atitudes que, se forem praticadas, certamente irão solucionar o problema:

• Primeiro
Nunca namorem em lugares fechados onde possam estar absolutamente sozinhos; não confiem na carne.
Vocês podem se achar muito fortes e dizer para si mesmos que não vão deixar nada acontecer, mas quando o “calor” subir e vocês estiverem naquele lugar fechado, sozinhos, suas forças irão desaparecer.
Procurem sempre se encontrar em lugares abertos, como na igreja, num restaurante, num parque, em casa com os pais, etc.
Essa é a regra número um, e se for desrespeitada, certamente as outras regras ficarão sem efeito.

• Segundo
Não adianta orar e pedir ao Espírito Santo que dê domínio próprio, que tire o desejo do pecado ou que perdoe se no fundo vocês não querem mudar de atitude.
Nós temos o livre-arbítrio, a liberdade de escolher o que queremos, porque o Espírito Santo não impõe a Sua vontade sobre nós.
Ele nos guia, orienta e aconselha, mas somos nós que damos a última palavra, segundo o nosso querer:
Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível. Assim, corro também eu, não sem meta; assim luto, não como desferindo golpes no ar. Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado. (1 Coríntios 9.25-27)

Beijar ou não beijar... Eis a questão

Toda intimidade tem o seu preço de responsabilidade

Algumas pessoas não entendem muito bem o que realmente representa o período de namoro e sua importância na vida de dois jovens cristãos.
O namoro prepara “adultos”, um homem e uma mulher, com bom nível de maturidade, para um futuro convívio a dois.
A questão aqui não discrimina idade, mas maturidades espiritual e emocional.

Para entender melhor, é como se Deus trabalhasse com um semáforo.
Se uma moça ou um rapaz traz dentro de si sentimentos de ciúme e insegurança, o sinal de Deus está vermelho, e a resposta é NÃO.
O Pai ama seus filhos e sabe que um relacionamento sem estrutura só produz um resultado: traumas. Quando dois jovens se esforçam para ser “santos”, buscando no Senhor a pessoa certa, o sinal fica amarelo. Ele está dizendo para esperar.
Isso não significa que estão prontos, mas, por terem dado liberdade para Deus de agir, Ele então trabalha para unir.
Por essa razão que é tão importante o casal de amigos, que mantém um bom ritmo de comunicação e que pretende namorar, se unir, primeiro, em propósito de oração e jejum, para ter de Deus o sinal verde.
Quando um rapaz e uma moça entram em oração para saber a resposta do Senhor, estão honrando Ele.
Isso faz toda a diferença.

Embora o desejo de ambos seja tornarem-se íntimos, a liberdade no aspecto físico e sexual não é permitida por Deus.
A relação sexual está destinada a pessoas casadas (Hebreus 13.4; Gênesis 2.24; Cantares de Salomão 4.12; 1Tessalonicenses 4.3-5; Colossenses 3.5-6; 1Coríntios 6.15-20; 1Timóteo 5.22; 2Timóteo 2.22).

O período de namoro é um tempo de conhecimento da alma, do coração, nunca do físico.
O aspecto físico está destinado para depois do casamento. Na maioria das vezes não é fácil.
É uma questão que exige disciplina própria e vigilância constante.
É um período onde a comunhão espiritual é fator primordial.
Quanto mais próximos os dois estiverem de Deus, mais próximos estarão um do outro.

Saber a hora certa para um beijo ou um abraço mais apertado fica a mercê do que o Senhor determina dentro do relacionamento de cada casal.
Sabe-se, porém, que um casal de namorados cristãos tem Deus sempre em primeiro lugar em suas vidas.
As vontades, emoções e mentes estão sempre no plano dEle. O corpo físico sempre está sob controle.

Infelizmente, muitos namoros cristãos estão fora do padrão de Deus.
O espírito se apresenta fraco gerando uma sensibilidade espiritual cauterizada.
Não se escuta a voz do Espírito porque a carne está sendo alimentada, as emoções e vontades, descontroladas.
O físico veste a sensualidade.
Ora, todo casal de namorados deseja um carinho.
O que deve ser evitado são os exageros.
Existe uma diferença de um beijo de um casal de namorados e um beijo de um casal de cônjuges.
Assim também há diferença nos abraços de namorados para um abraço caloroso de marido e esposa.

Avanços físicos só frustram o relacionamento, pois irão provocar desejos sexuais que não podem ser satisfeitos devidamente antes do casamento. (1Tessalonicenses 4.3-8; 1Coríntios 7).
Estar em atividades com outros jovens, fazendo atividades divertidas, sempre é uma boa opção.
Envolver-se com amigos é bastante gratificante.

É importante observar, nessa fase, a relação da pessoa com Deus e os hábitos dela e dos pais.
Nunca se deve casar para desfrutar do sexo, casamento não é apenas isso, muito mais está envolvido.
Pense que casamento é para sempre, (Gênesis 2.24; Romanos 7.1-3; Mateus 19.6).

Agência Unipress Internacional
Nilbe Shlishia

Namoro abrasado

Quando o ceder faz toda a diferença

A palavra abrasamento significa queimar, destruir, esquentar muito; inflamar, excitar.
No sentido bíblico, como pecado sexual, significa incapacidade de controlar o desejo sexual, pensamento vicioso e obsessivo por sexo.

Todos, ou quase todos, os namoros passam pela fase do abrasamento.
O casal de namorados ou noivos, precisa ser esclarecido de que, se querem a bênção de Deus em suas vidas, terão que abrir mão de algumas coisas.

Um relacionamento amoroso sincero tem um poder gigante, mas implica responsabilidade.
Embora muitas pessoas não gostem de ouvir, a verdade é que o amor também compreende sofrimento. Por essa razão é que muitas pessoas preferem se relacionar de forma superficial, apenas “ficando”. Amor é, acima de tudo, compromisso.

A fuga do abrasamento exige disciplina própria e vigilância constante. O namoro nada mais é do que uma fase de conhecimento mútuo, conhecimento da alma, do coração, nunca do físico. O aspecto físico está destinado para depois do casamento.

É um período em que Deus concede aos namorados a oportunidade de se conhecerem, a comunhão espiritual, porém, é fator primordial.
Quanto mais próximo cada um estiver de Deus, mais próximo estarão um do outro.
Um namoro bem sucedido no padrão de Deus tem uma vida espiritual forte, e Deus está sempre em primeiro lugar.
Quando isso acontece, as vontades, emoções e mente estão sempre dentro do plano de Deus e o corpo físico sob controle.

Quando o padrão segue agradar primeiramente ao namorado ou à namorada, o espírito se enfraquece e a mente, as vontades e as emoções terão a sensualidade como visão do relacionamento.


Agência Unipress Internacional
Nilbe Shlishia

http://terapia.arcauniversal.com.br/interna.jsp?codNoticia=132761&codCanal=9923