quinta-feira, 7 de agosto de 2008

A constituição da família

O casamento cristão é a junção de duas metades que perfazem um todo

Depois da conversão ao Senhor Jesus Cristo, o passo mais importante na vida do ser humano é a constituição da sua família. Muitos jovens, entretanto, no afã de alcançarem o sucesso econômico, têm deixado o casamento em segundo plano.

Muitos pais têm até grande parte de culpa quando o casamento de seus filhos fracassa, pois eles procuram estimulá-los muito mais quanto aos estudos e conquistas econômicas do que propriamente para a constituição de suas famílias.

Acreditam que se os filhos vão bem financeiramente, o casamento será uma conseqüência. Mas é aí que se enganam, porque a felicidade de uma pessoa está diretamente relacionada com o seu casamento.

Normalmente as pessoas pensam que o matrimônio é apenas uma sociedade entre duas pessoas de sexos opostos, e que, caso não dê certo, a sociedade pode ser desfeita perante a justiça comum, indo cada um cuidar de sua própria vida. Mas não é tão simples assim.

A dissolução do casamento até pode acontecer com certa naturalidade e sem grandes prejuízos quando o casal não tem filhos. Cada um pode, após a separação, reconstruir sua vida novamente. Mas quando há filhos, a coisa se complica e certamente trará prejuízos ao casal pelo resto da vida.

Basicamente o que é um casamento? Do ponto de vista mundano, nada mais é que um contrato social entre duas pessoas. Nesse caso, vale tudo, haja vista que tudo o que tem a orientação do diabo não tem moralidade, disciplina ou qualquer coisa que preste. Liberdade sem Deus normalmente se mescla com libertinagem, e aí vale tudo.

Do ponto de vista bíblico e cristão, o casamento é a união de duas pessoas, de sexos opostos, que se acreditam mutuamente. Elas crêem que, unidas sob as bênçãos de Deus, podem construir um lar solidificado no verdadeiro amor.

Há dependência entre os cônjuges. É como se um fosse a perna esquerda e o outro a perna direita. De fato, o casamento cristão é a junção de duas metades que perfazem um todo, ou um corpo completo. O homem é uma metade e a mulher a outra; os dois se complementam, tornando se um só corpo.

O elemento que torna este corpo único é o amor, que o Espírito Santo derrama em seus corações, pois está escrito: “...porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado.” (Romanos 5.5).

Cremos que é justamente isto que o Senhor Jesus queria dizer quando Lhe perguntaram a respeito do divórcio: “Então, respondeu ele: Não tendes lido que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne? De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.” Mateus 19.4-6

Não se pode confundir o casamento entre os filhos da luz e entre os filhos das trevas, pois são radicalmente opostos entre si. O casamento dos filhos da luz está sujeito às regras estabelecidas na Palavra de Deus; já o casamento dos filhos das trevas não está sujeito a nenhuma lei divina.


Trecho do livro "O Perfil da Mulher de Deus" - Bispo Macedo

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