quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Você sabe amar?

Avalie os seus sentimentos

No grego antigo, a palavra amor é explicada mais amplamente do que o que se costuma resumir hoje. Para os gregos, o amor não subentende somente um sentimento, mas compreende três sentimentos diferentes: "eros", "phileo" e "ágape". Sendo assim, os gregos usavam a palavra de acordo com o tipo de amor a que estavam se referindo.

A palavra "eros" se referia ao amor sexual, que o cristão desfruta hoje dentro do casamento. A palavra "phileo" significava o amor que existia entre pais e filhos, e entre irmãos. E o amor “ágape" que é o mais profundo e o mais sublime de todos, que é o amor de Deus.

Um relacionamento para sobreviver precisa dos três tipos de amor. O amor ágape deve ser aprendido e esta aprendizagem exige esforço e conhecimento.

A Palavra de Deus oferece ao homem um manual que o ensina a amar nas três áreas. Ao todo, Deus revela ao homem, no livro de I Coríntios 13:4-7, 15 características do amor, que devem ser expressadas em sua vida.

A Bíblia diz que o amor é “sofredor”. Isso significa dizer que, quem ama de verdade, tem a habilidade de não se zangar com facilidade e não levantar a voz, ou perde a calma. Isso precisa ser trabalhado, todos os dias.

O amor é benigno, portanto, quem diz ter a qualidade de amar, precisa praticar a bondade. Olhar a pessoa amada com bons olhos, elogiando-a ao invés de criticá-la, é um ponto importante e muito positivo.

Uma outra característica do amor é que ele “não é invejoso”. Portanto, não se pode ter insegurança porque o outro tem um emprego melhor, ou é mais capacitado ou até mesmo mais atraente.

O amor “não trata com leviandade”. Se alguém procura sempre ser o centro das atenções, se gabando todo o tempo, fazendo com que a pessoa que está ao lado se sinta humilhada, certamente ela não ama e precisa se corrigir rapidamente.

Um outro ponto chave é que o amor “não se ensoberbece”. Não pode haver orgulho e arrogância no trato da pessoa amada. Esperar ser bajulado(a) por tomar atitudes que são de inteira responsabilidade dela própria sinaliza total imaturidade. O amor “não se porta com indecência”. Uma pessoa que ama não pode ser grosseira, sarcástica nem debochada. Ao contrário, ela precisa mostrar cada vez mais o seu amor com carinho e cortesia.

Uma pessoa que ama de verdade também “não busca os seus próprios interesses”. Em vez de ficar exigindo direitos, ela busca sempre o bem-estar da pessoa amada, observando suas necessidades, inclusive espirituais.

Um outro foco importante é que o amor “não se irrita”. Um amor verdadeiro não causa exaspero ou amargura.

O verdadeiro amor “não suspeita o mal”. A confiança é um ponto chave para sustentar qualquer relacionamento. É preciso confiar de todo coração e ter a capacidade de perdoar.

O amor “não folga com a injustiça”. Uma pessoa que regozija quando a outra erra é porque nunca conheceu o amor. Quem ama, luta para levantar o outro, mesmo diante dos piores erros.

A Palavra de Deus diz que quem ama “folga com a verdade”. Não importa se somente a pessoa amada é quem recebe os elogios ou recompensas, que em parte caberiam aos dois. Quem ama se alegra em ver o outro feliz.

Está escrito que quem ama “tudo sofre”. Uma pessoa é capaz de suportar qualquer provação ou angústia pelo bem daquele que ama.

O amor “tudo crê”. O sentimento sincero de quem ama produz não só a confiança na pessoa amada como o reconhecimento e a valorização de sua posição diante de Deus.

A Bíblia relata também que o amor “tudo espera”. Quando se crê que ama, há confiança de que Deus está agindo na vida da pessoa amada. Quem ama acredita com todas as forças que Deus está trabalhando e moldando como o oleiro faz com o barro.

É o amor verdadeiro que faz uma pessoa “suportar tudo”. Esse é o amor que não se abala diante de crises ou qualquer outra situação.

É importante dizer que o amar não nasce de uma hora para outra. É um sentimento perfeito, mas que precisa ser construído. Como uma plantinha, o amor precisa ser regado todos os dias. É isso que o torna forte e inabalável.

Uma pessoa que se recusa a amar por medo de sofrer não entende a plenitude do amor. Quem não ama, é um eterno sofredor.

Agência Unipress Internacional
Nilbe Shlishia

http://terapia.arcauniversal.com.br/interna.jsp?codCanal=9923

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