quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Por que alguns casamentos fracassam?

No início, no primeiro encontro, um olhar, um flerte, um calor no coração. A seguir, o breve ou longo tempo de namoro, a cortesia e a atenção são constantes, deixando ambos “embriagados” pelo amor. Aproxima-se o noivado, depois os preparativos para o casamento; a ansiedade pelas cerimônias civil e religiosa e a lua-de-mel são os pontos marcantes. Este é o início do novo lar.

Passam-se dois meses, 1 ano, 5, 10 ,15, 30 anos.

De repente, a mulher que aquele homem conheceu já não é mais a mesma, nem o homem que ela amou é mais aquele “príncipe encantado”.
A balança pende e o fiel oscila de um lado a outro.

Separação e divórcio deixam marido e mulher em situações diferentes e os filhos sofrendo; o fogo do amor queimou diferente, deixando dilacerado o coração que amara e lutara por uma vida a dois.
Por que fracassam muitos casamentos? Por que tantos casais permitem que a discórdia divida aquilo que Deus juntou?

Muitos lares se desfazem devido à imaturidade de um dos cônjuges.

A expressão “o amor é cego” muitas vezes impede a felicidade de um lar.

Um dos cônjuges tem melhor preparo que o outro e, com isso, o desequilíbrio gera problemas.

Além disso, muitos encaram o casamento como sendo uma aventura sem responsabilidades.

O erro, aliado ao medo, torna-se decisivo para o fracasso do matrimônio.

Outro fator que destrói um relacionamento é o egoísmo. Muitos maridos querem ver em suas esposas aquela mãe que os mimava e lhes fazia todas as vontades. Tal atitude é um perigo para o casamento; pode gerar discussões e até um trauma psicológico.

Muitos casais também confundem o significado das palavras ciúme e zelo. Zelo é a preocupação de um para com o outro e é dever dos cônjuges; ciúme é sinal de que a situação não vai bem, pois surge quando há carência de amor em um dos lados.
O cônjuge causador do problema se dedica, às vezes, mais aos outros ou até mesmo às coisas materiais do que à pessoa amada.
Num casal cristão, o problema mesmo é a falta da presença do Espírito Santo na vida de ambos. Em Provérbios 6:34 está escrito que “o ciúme excita o furor…” .

Diante de problemas, o casal deve sempre buscar soluções de Deus, através da oração e da compreensão mútua.

Alguns preceitos básicos, entretanto, precisam ser observados.

Os cônjuges, por exemplo, não devem ter muita familiaridade com pessoas do sexo oposto.
O marido deve ser o cabeça da família, amando e protegendo a sua mulher, que será o coração do lar, amando e obedecendo, no Senhor ao seu esposo.
Ambos precisam ter uma meta digna para a vida presente e lutar juntos para alcançá-la.
Marido e mulher têm que entender que não são senhores entre si, reverência e respeito, cumprindo mutuamente o privilegio conjugal.
Quando surgirem desavenças, conservem ambos a fé, a paciência e, sobretudo, a esperança.


Bp Macedo

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